Você já ouviu falar em chainlink? Talvez ainda não esteja muito familiarizado com esse nome, mas com certeza, em algum momento, você já ouviu falar sobre as famosas e desejadas criptomoedas.

As criptomoedas vêm ganhando cada vez mais espaço na mídia e no mercado de investimentos. Dentre as moedas digitais mais conhecidas, um nome anda se destacando: a LINK – moeda ligada à plataforma chainlink. 

Com um sistema inovador, ela tem potencial de conexão com o mundo físico, eliminando um problema recorrente entre os criptoativos, que é exatamente essa comunicação. 

Para saber mais sobre Chainlink, continue lendo.

Confira também: Cloud computing: benefícios, funcionamento e como utilizar

O que é a Chainlink?

Para entender sobre chainlink, é necessário saber o conceito de oráculo. Oráculo é aquela ferramenta que entrega respostas sobre as questões do mundo. O Google, por exemplo, é o maior oráculo da internet.

Ela nada mais é que uma rede descentralizada de oráculos, essas fontes de dados que conectam os smart contracts com o mundo real, cruzando as informações do universo digital. Desse modo, os oráculos garantem a validade dos contratos.

Ela também interliga dados do mundo real ao blockchain, que é o banco de dados das criptomoedas, onde as transações são registradas. A descentralização ajuda a impedir conflitos na transmissão de dados. 

blockchain

Mais do que isso, a rede descentralizada consegue evitar erros e manipulação de informações, atuando em paralelo a diversos hardwares e softwares, responsáveis por viabilizar e processar a conexão com o mundo real.

A Chainlink conta com uma rede de provedores de dados e funciona por um conjunto de contratos programáveis, os smart contracts, na rede Ethereum.

Qual a sua origem?

Ela foi criada em 2017 por Sergey Nazarov, especulado por muitos como o possível “pai do bitcoin”. Ele criou a Chainlink e a SmartContracts, todas voltamos ao mundo das criptomoedas.

Suas empresas já capitalizaram mais de 15 bilhões de dólares no mercado desde o surgimento, e tem como usuários enormes players do mercado, como o Google e a Web3 Foundation.

Como a tecnologia do sistema Chainlink funciona?

Para entender sua tecnologia, é necessário antes conhecer um pouco do conceito de Smart Contracts.

Trata-se de protocolos que se auto executam, capazes de tratar dados com altíssima segurança e grau de confiabilidade, o que economiza muito tempo e dinheiro se fossem ações executadas por humanos. 

Isso, na prática, diz que o sistema se certifica da validade de transações e informações adicionadas, fazendo um ‘contrato inteligente’. Os contratos se conectam e garantem integridade entre si.

A questão dos Smart Contracts é que por si só não conseguem acessar os dados do mundo real para decodificar as informações e entender qual é a ação que será executada. 

A tecnologia Chainlink assume a partir daqui, transportando aqueles dados do mundo offline (o mundo real), para o blockchain, o banco de dados virtual, para serem processados pelos Smart Contracts.

São consideradas informações relevantes aquelas que impactam de alguma forma os setores financeiros, em âmbito global. Por exemplo:

  • resultados de jogos de futebol para apostadores e patrocinadores;
  • dados sobre embarcações, grandes importações ou exportações de produtos;
  • cotação de diversas moedas, incluindo as criptos;
  • dentre outras informações que fazem parte de algum ecossistema financeiro/monetário.

Chainlink e os contratos inteligentes

Diretamente interligados, conforme citado anteriormente, o sistema Chainlink e os Smart Contracts reúnem informações e decodificam-nas para o mundo virtual, a fim de validar as transações sobre criptomoedas.

Sem essa rede para trabalhar com Smart Contracts, seria muito mais difícil, demandando tempo e precisaria envolver soluções baseadas integralmente em outras blockchains.

Essa facilidade e agilidade de conexão entre as duas coisas é possível por conta da arquitetura da plataforma, que conta com duas estruturas separadas. 

A parte on-chain, ou seja, dentro do blockchain, e a infraestrutura fora da cadeia, a parte que captura os dados do mundo real que serão usados pelos Smart Contracts.

Quais os benefícios do Chainlink?

O maior benefício do uso da plataforma é o leque de oportunidades que ela oferece, atuando como “ponte” intermediária entre o mundo real e as blockchains. 

Para entender melhor seu funcionamento, usemos um exemplo do mundo real: vamos supor que você tenha um contrato de seguro contra incêndio do seu apartamento. 

No contrato, devem estar claras as condições em que a seguradora ou você assumirá ou não a responsabilidade de um sinistro. 

Essas seriam as informações do Smart Contract.

Supondo que o apartamento pegue fogo e a seguradora assuma o compromisso, em um cenário em que a ChainLink não repassasse a informação corretamente para a blockchain.

Neste exemplo, você corre o risco de sair no prejuízo simplesmente por não haver um registro formal é muito grande. 

Claro, o contrato poderia ser mantido registrado internamente na seguradora nessa situação, mas o blockchain da Chainlink facilita o registro de forma autônoma, segura e, em alguns casos, mais barata.

É um exemplo apenas didático, para entender melhor a importância do sistema Chainlink.

benefícios do chainlink

Chainlink 2.0: o que há de novo?

Foi publicado recentemente um whitepaper, um documento de mais de cem páginas, escrito por uma equipe de pesquisadores de diversas áreas como Ciência da Computação, Criptografia, Matemática, Segurança e diversas outras.

Esse documento reflete um ano de trabalho da equipe responsável pela ChainLink e fala sobre suas pretensões futuras ao lançar a versão 2.0 da plataforma. 

O documento designa um novo olhar na criação de contratos autônomos híbridos, onde Redes Descentralizadas de Oráculos (DONs) oferecem todas as funcionalidades que blockchains não podem.

Dessa forma, atuam como camada computacional extra fora do blockchain enquanto operam com a riqueza de recursos de sistemas de fora do mesmo.

Essa nova camada computacional oferece um conjunto de produtos dos Serviços Descentralizados da plataforma que alimentam uma gama variada de aplicações de contratos autônomos seguros, oferecendo suporte a casos de uso mais amplo do que atualmente.

Política de staking

A Chainlink lançará proximamente sua política de staking, programada para o primeiro semestre de 2022. 

Assim, holders de LINK – sua criptomoeda – garantirão a segurança da rede estando aptos a bloquear parte de seus tokens no protocolo, obtendo recompensas.

Privacidade

Novas políticas de privacidade foi também uma das promessas do CEO da plataforma para sua versão 2.0. 

Usuários contarão com maior privacidade, sendo oferecido ambiente para um sistema de criptografia de dados mais seguro na hora da obtenção de informações através dos oráculos

Escalabilidade

A utilização dos oráculos para o usuário final também será facilitada nessa atualização. Com isso, espera-se maior adesão, reduzindo custos das taxas de blockchains. 

Planos para integrações com soluções de segunda camada, aumentando ainda mais a usabilidade da rede, também figuram entre as novidades previstas.

Conclusão

O sistema chegou para ficar e facilitar a vida dos usuários e aspirantes a investidores em criptomoedas. Investir em LINK pode ser uma ótima estratégia, mais segura e capaz de oferecer uma experiência completa e vantajosa para o usuário.

Se você ainda não possui LINK na sua carteira ou ainda não começou a usar o sistema Chainlink, a hora é agora!

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